Depois de ler tudo aquilo, ela teve náuseas.
A cada letra parece que uma víscera sua saía do lugar e se enlaçava em outra.
Começou a sentir mal, tonteira, enjôo.
Sentiu o vômito beijar sua língua e o engoliu.
Para que aquilo tudo?
Desesperador.
Ela tinha vontade de ter escolhido nascer sem os olhos, pois parece que começava a ver o efeito que aqueles olhos causavam. Seu olhar.
Nem se fosse cega adiantaria. Aqueles olhos continuariam ali, seus olhos que ela sabia que tinham poder, que atraíam qualquer um a cada pensamento seu.
Queria escolher arrancar seus olhos e deixar um grande buraco vermelho de nervos no lugar, para que todos a olhassem e vomitassem, e não mais tivessem atração por aqueles olhos que puxavam corpos.
sábado, 18 de abril de 2009
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