Gotas de suor começaram a cair do teto de sua cabeça.
Havia um desespero no ar, um ar abafado.
Ela sentia dentro de si um peso.Uma angústia no peito, uma dor.
Achava que pudesse ser um desses pressentimentos que avó sempre lhe fala que sente.
Pensava em toda a sua vida,
em tudo que ainda iria passar e
procurava motivo para aquele sentimento estranho...
Foi quando sentiu uma força subindo,
como um soco do estômago que atingiria seu queixo.
o aquilo, o peso, iria sair de dentro dela, como um filho.
Arrotou.
E voltou a se sentir leve, sem nenhuma bobeira de premonição de algo ruim.
Gargalhou que dava pra ver suas amígdalas.
Leve.