domingo, 28 de junho de 2009

codinome X.

E, de repente, eu venero cada soluçar do meu choro.
Eu idolatro cada lágrima.
A dor insuportável que surge no meu peito é a mesma que me consola.
Era disso que eu precisava para voltar a crer.
O desespero é o que vem me acalmar.
Que deliciosa dor de amor que posso sentir.
Eu não sei o que aconteceu, mas quando vi, eu estava aos prantos.
Eu já sabia que amor só era bom quando doía, agora senti isso na pele,
Como ferro quente me marcando.
Ah, obrigada por me sentir Álvares de Azevedo.
Obrigada por ter uma dor de amor invadindo o meu peito e me fazendo chorar.
É possível.

Eu não sei se você vai entender, mas é que não é possível viver de passado.
Não se pode ficar revirando pelo estômago cenas e carinhos passados como se fossem de agora, não carece, não faz bem.

É possível que eu tenha acabado de entrar para a geração do Lord Byron, que eu passe a acreditar que eu não precise ser amada, mas que eu apenas ame.
Ame de verdade, da forma mais sublime e pura que possa haver de amar.

O choro traz a esperança para quem um dia acreditou que só vale passar nessa vida, caso se ame e, que agora, vê que é possível voltar.

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