Foi com os olhos que eles se despiram.
A roupa que se tira com os olhos. os beijos que se dá com os olhos.
Porque eram compromissados e porque eram felizes em seus compromissos de amor, que não deveriam se chamar compromissos, por serem de amor.
Não tinham porquê, porque pra essas coisas não tem que haver porquê. Eram felizes lá, mas eram felizes também aqui enquanto se devoravam com os olhos e só com os olhos pra não consumar. E enquanto traíam com os olhos. Na confusão das palavras tiradas, linhas retas que fincavam, na doce implicância que se alimentava em uns abraços mais apertados que o normal pra tentar matar o desejo que não se supria com o olhar. O olhar que despia, o olhar que beijava loucamente e dizia pra dizer frases que cortassem com a doce e amável implicância que nutriam.
domingo, 25 de outubro de 2009
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