segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Elegia à embriaguês

Se alguém agora
Lá fora passa
E de soslaio olha
E vê tanta alegria

Comenta a um amigo
Também fora do palco
Aquilo,companheiro, é fruto do álcool

E diz a um vizinho
cheio de intriga
Aquilo, meu amigo, é fruto da bebida.

Mas, se na peça da nossa embriaguês,
Um ato é de amor e o próximo de alegria
Se, ao cair o pano,caem as desavenças
E, pelos próprios desafetos, somos com amor tratado!

Por que razão, amigos, o mundo não é assim?
Por que todos, sem exceção, não vivem embriagados?

(Roberto Lando)

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