terça-feira, 22 de setembro de 2009

Chovia uma chuva de dar dó.
Cinza e caras cinza.
Nublado. Preto. Branco.
No meio da praça um homem preto.
Negro como Bob. Cabelos como os de Bob cantava
lindamente
como Bob.
O dia era cinza.
Sem sol porque
naquele dia cinza, o sol amarelo havia escolhido aquele homem preto pra morar.
E a chuva.E a chuva que caía do céu só pra lavar seu rosto, homem.
E cantava e cantava porque balançava um balanço de Bob e os dreadlocks que pulavam pra comemorar a chuva que cantava pro homem.
E o sorriso. O sorriso do Bob do Largo do Machado que fazia
o dia ter o sol iluminado mais preto que já vi.

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