Sinto que preciso de uma alegria independente.Independente de qualquer coisa.
Sinto, mas não que eu seja privilegiada em dever ter.Acredito que qualquer pessoa deveria carregar em si uma alegria que não seja difícil e que não precise ser clandestina por vezes.
Sinto, porque preciso de uma alegria independente.Independente de qualquer coisa.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
De bem
Acordei achando que estou na hora de voltar.
Voltar a qualquer coisa que sinto vir do meu corpo.
Um jeito meio bailarina, meio flor, meio leve.
Acordei achando que estou na hora de voltar pra um lugar de mim,
uma calma qualquer, uma menina de antes.
Quero uma respiração leve e tranqüila, um jeito de andar quieto de quem dança,
uma vida meio primavera.
Acordei achando que estou na hora de voltar pra mim.
Voltar a qualquer coisa que sinto vir do meu corpo.
Um jeito meio bailarina, meio flor, meio leve.
Acordei achando que estou na hora de voltar pra um lugar de mim,
uma calma qualquer, uma menina de antes.
Quero uma respiração leve e tranqüila, um jeito de andar quieto de quem dança,
uma vida meio primavera.
Acordei achando que estou na hora de voltar pra mim.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Dos delitos e das penas
Esta noite sonhei que estava nadando em uma piscina de palavras.
Na água, havia uma correnteza muito forte de certas palavras e outras que passavam leve, a lamber meu corpo feito um gato que se lambe como banho.
Além de me puxarem, as palavras ecoavam misturadas todas na minha cabeça, feito um brainstorming, feito um burburinho no vagão das seis.
E depois de tanto me aloprar em um desatino completo que me deixava tonta enquanto nadava, fui como que criando membranas, fui virando um peixe em plena piscina.
De repente, quando já me habituava à minha nova condição, o ralo sugou toda a água, e as palavras, e os sons, e eu morri afogada de ar, a palo seco.
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